MUSSÁ Osman está confirmado no Chingale Tete. Apesar de ainda não ter assinado o contrato, o técnico garantiu ao “Notícias” que irá permanecer naquele clube até o fim da presente temporada futebolística, tendo como objectivo melhorar a classificação da equipa.
Segundo Mussá assegurou que, independentemente daquilo que for o seu desempenho, a sua vontade é permanecer até ao fim da época, porque quer voltar a Maputo para estar perto da sua família.
“Este é o meu último ano a trabalhar fora da zona sul do país. Quero regressar ao convívio familiar. Dai em diante só posso treinar equipas de Maputo, quer na alta competição ou na formação. Não posso abandonar o futebol. É a minha única fonte de rendimento e ainda não ganhei tanto dinheiro. Mesmo se tivesses ganho muito dinheiro, não deixaria o futebol tão já”, explicou.
Mussá não quis adiantar detalhes em relação ao seu contrato, mas deixou claro que ainda não assinou dado que o presidente do clube se encontrava fora do país e só regressou esta semana. Em face disso, prosseguiu Mussá, as conversações à volta do contrato vão ter lugar hoje com o responsável máximo daquela colectividade.
Quanto ás suas ambições no Chingale, Mussá foi categórico: “o objectivo é sempre fazer o melhor. Encontrei uma casa que devo organizá-la e isso não se faz de hoje para amanhã. Leva o seu tempo. É preciso mudar, temos que tentar ganhar os jogos semana a semana”.
Por outro lado, o técnico sublinhou que os atletas devem se adaptar ás suas metodologias e procurarem dignificar o Chingale, assim como a própria província de Tete, até porque a equipa deve ser de todos que se identificam com o clube.
O treinador é de opinião que no Chingale existe alguma matéria-prima e muitos jogadores a mais, dai que um dos seus desafios é reduzir o plantel.
“ Tenho ambições pessoais e acredito que os atletas estão a favor da minha integração e, quando é assim, é simples fazer um bom trabalho. Todavia, ainda vou estudar a casa, conhecer as pessoas que rodeiam o Chingale, a vontade que eles têm, porque no futebol tudo é possível, inclusive encontrar pessoas sem vontade de trabalhar”, rematou, para depois ajuntar que não saiu do Ferroviário da Beira por causa da falta de condições, até porque, na sua opinião, os ferroviários são as melhores colectividades desportivas em todos os capítulos neste país.
Fonte:Jornal Noticias
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