COM a constituição na tarde de ontem da direcção do Plenário de Justiça Desportiva, o desporto nacional ficou mais protegido de acções de corrupção e outros malefícios.
Trata-se de uma instância que se encarregará da resolução de litígios, de todas as modalidades desportivas, com actuação em todo o território nacional e que será presidida por José Maria de Sousa, empossado, ontem, pelo Ministro da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano.
A direcção da Plenária de Justiça Desportiva é constituída ao todo por cinco membros, para além de José Maria de Sousa, compõem este novo órgão Vânia de Jesus Xavier, vice-presidente; Hélder Mangujo, secretário, Eduardo Malia e Mário Sevene (vogais).
Numa primeira intervenção, José Maria de Sousa afirmou que o Plenário de Justiça Desportiva estará atento às acções que chocam com a verdade desportiva. “Estaremos atentos a todos os fenómenos corrosivos do desporto nacional. É um órgão de recurso e que vai julgar em segunda instância”.
O presidente esclareceu que, esta nova identidade que zela pela verdade desportiva, não tem a missão de perseguir os corruptos ou outros agentes que “minam” o desporto.
“Não é um órgão legislativo é julgador. Este órgão vai orientar-se por aquilo que a lei institui, não vai perseguir a quem quer que seja. Não vamos substituir os investigadores”.
O Plenário de Justiça Desportiva entrou já em acção sendo que todos os casos que não sejam resolvidos a nível do Conselho Jurisdicional Desportivo das Associações Provinciais ou das Federações sejam julgados em última instância pelo novo órgão.
Fonte:Jornal Noticias
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