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Portuguesa 0 x 0 Santos - Cada time dominou meio tempo

02/07/2012

São Paulo, SP, 1 (AFI) – A Portuguesa não deslanchou e o Santos não se livrou da má fase. Se a Lusa dominou o primeiro tempo, com amplo domínio territorial, o Santos fez quase o mesmo no segundo tempo. Por isso o empate sem gols foi justo, neste domingo à tarde, no Estádio do Canindé, em São Paulo, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. A Lusa, em busca de pontos, tem oito pontos, em posição intermediária, enquanto o Santos chegou aos cinco pontos, mas ainda na zona de rebaixamento. Ânimo x má fase Animado pela vitória sobre o São Paulo, por 1 a 0, a Portuguesa manteve o esquema com três zagueiros, com a volta de Ananias no ataque.

“Ninguém é favorito diante do Santos, mas podemos fazer um grande jogo”, prometeu o técnico Geninho, antes do jogo.

Do lado do Santos, ainda em baixa, após a eliminação da Copa Libertadores pelo Corinthians. E sem vencer há sete jogos, com quatro empates e três derrotas. Sua última vitória aconteceu dia 24 de maio diante do Velez Sarsfield, da Argentina, por 1 a 0, na Vila Belmiro. E No Brasileiro, em seis jogos, o Peixe somou apenas quatro pontos, ainda sem vencer e dentro da zona de rebaixamento.

Domínio total da Lusa Mas se havia a expectativa de um jogo equilibrado, a surpresa foi o domínio amplo, pleno e total da Portuguesa sobre o Santos no primeiro tempo. A Lusa acertou uma bola na trave e ainda criou mais quatro ou cinco chances reais para abrir o placar.

Dois jogadores se destacaram: o volante Guilherme, que foi quem mais chutou a gol; e o atacante Ananias, que se deslocou em velocidade pelos dois lados do ataque e complicou a marcação da pesada defesa santista.

Aos 10 minutos, após cruzamento de Ananias, do lado esquerdo, a bola sobrou do outro lado para o chute de Guilherme. Ele escolheu o canto, mas acertou o travessão. Aos 19 minutos, Guilherme chutou de longe e Rafael se esticou para mandar para escanteio.

Guilherme continuava arriscando as finalizações. Aos 30 chutou e Rafael defendeu de novo. Aos 32 minutos, após falta do lado direito, o zagueiro Rogério apareceu livre na pequena área, mas tocou de cabeça por cima do travessão, perdendo grande oportunidade.

Neymar amarelado A forte marcação dos jogadores da Lusa sobre Neymar acabaram irritando o atacante, que aos 34 minutos numa disputa de bola deixou o braço esquerdo no rosto de Lima. Houve a reação rápida do time da casa e o juiz teve que acalmar os ânimos antes de mostrar o amarelo para o craque santista.

O árbitro aplicou sete cartões amarelos – quatro para a Lusa e três para o Peixe – para controlar a disciplina. O jogo não foi violento, porém, bem disputado, sem espaço.

E um lance curioso ainda aconteceu aos 37 minutos, quando Ananias disparou pelo lado direito em velocidade e na linha de fundo cruzou para trás. O volante Adriano tentou tirar de carrinho e quase mandou contra as suas próprias redes. A bola, caprichosa, saiu devagar do lado da trave direita de Rafael. Em todo primeiro tempo, o Santo só chutou uma vez com Borges, num chute mascado e que chegou fraco nas mãos do goleiro Dida.

Mudanças esperadas No segundo tempo, o técnico Muricy Ramalho se viu obrigado a mudar o time. Talvez reconhecendo os erros de sua escalação inicial. Tirou o jovem Wesley Douglas, na lateral direita, e o lateral-esquerdo Léo, um ex-jogador, e que se queixou de lesão no intervalo. Entraram Elano e Juan.

O Santos melhorou a postura e campo, diminuindo os espaços e apertando a marcação, como passou a tentar entrar na área adversária. E tentou com os passes e lançamentos de Elano, principalmente para Neymar. No comando do ataque, o “paradão” Borges era neutralizado pelos atentos zagueiros da Lusa. Sem espaço, a Portuguesa não chegou mais no ataque, com Rafael virando um espectador.

E com o volume total do Santos, coube a Dida, goleiro pentacampeão, fazer “ a defesa do jogo”, aos 25 minutos. O lance começou numa cobrança de falta da intermediária, levantou no segundo pau para a entrada dos zagueiros. Edu Dracena cabeceou para o outro lado da pequena área, onde dois santistas entraram em condições legais. Durval cabeceou à queima roupa, mas Dida, no centro do gol, rebateu a bola para frente. Uma espetacular defesa.

Mas também foi muito pouco para o Santos merecer a vitória. A Portuguesa, a rigor, só teve uma chance aos 38 minutos. Numa cobrança de falta, Moisés soltou a bomba, mas Rafael, no centro do gol, rebateu forte para o meio do campo. As últimas emoções mexeram com as torcidas. Aos 45 minutos, Rafael teve que abafar Rodriguinho na pequena área, evitando o gol da Lusa. No lance seguinte, Neymar desceu pela direita e, entre quatro adversários, fez o passe diagonal para Borges. Ele entrou na área sozinho, mas deve ter se assustado com Dida, porque deu um chute por cima da trave. "Não costumo perder estes gols, mas infelizmente, não acertei desta vez", analisou Borges.

Próximos jogos Os dois times voltam a campo no outro domingo, dia 8. O Santos vai receber na Vila Belmiro, às 16 horas, o Grêmio, de Vanderlei Luxemburgo. Mais tarde, às 18h30, a Portuguesa vai pegar o Atlético Mineiro, no Estádio Independência, em Minas Gerais.

Local Estádio do Canindé , em São Paulo

Árbitro Raphael Claus (SP) Assistentes Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)

Renda R$ 313.810,00 Público 8.379 pagantes

Cartões Amarelos Portuguesa:Lima, Léo Silva, Diego Viana, Rogério, Gustavo Santos:Neymar, Durval, Adriano Portuguesa Dida;Lima, Rogério e Gustavo;Boquita, Guilherme, Léo Silva, Moisés e Ivan;Ananias (Rodriguinho) e Diego Viana (Henrique). Técnico: Geninho. Santos Rafael;Wesley Douglas (Elano), Edu Dracena, Durval e Léo (Juan);Adriano, Arouca, Henrique e Paulo Henrique Ganso (Gerson Magrão); Borges e Neymar. Técnico: Muricy Ramalho.

Fonte: Futebol Interior

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