Foto: Gil VazPor Gil Vaz, São Tomé (São Tomé e Príncipe)
A formação de Caixão Grande, orientado pelo professor Paulino Costa, que ambiciona conquistar o troféu, recebeu e despachou no último fim de semana a turma de Ôque-del-Rei por esclarecedor 3x1. Vindo de resultados encorajador, as equipas entraram para o bem tratado relvado de Yon Gato em Fela Balia, muito cautelosa devido ao passado e presente das duas equipas.
Esse pormenor fez com que os presentes pudessem assistir uma meia hora de péssimo futebol, com a bola a sobrevoar de um lado para outro. O resultado e o andamento do jogo interessava muito mais a turma de Ôque-del-rei do que ao Caixão, nesta vertente os da casa tentaram soltar um pouco mais, mas as oportunidades teimavam é não aparecer, até que ao cair o pano dos primeiros 45 minutos, o juiz do clássico, Américo Pinto, descortinou uma mão da central da Ôque-del-rei, Willem Janes dentro da sua pequena área e assinalou o seu respectivo castigo máximo.
Chamado a marcação, o Tavarinho não desperdiçou, colocando a bola para um lado e guarda-redes Nilsom para outro, fazendo o primeiro golo do embate. Após o golo de Caixão, o árbitro mandou todos para os balneários. Para além do golo, o primeiro tempo ficou marcado pelo choque entre Chibuko (Ôque-del-rei) e o Vando (Caixão Grande), com este último a ser levado para o Hospital Central.
No intervalo, juntamente com os técnicos de bancada os treinadores iam corrigindo as lacunas do primeiro tempo e delineando as estratégias para o tempo complementar, um para conservar o marcador e outro para restabelecer a igualdade. Pareceu que o descanso fez bem a equipa que viajou da capital, que teve um arranque de rompante, a arrancar a ferro uma grande penalidade. Jeremias Camaronês, o escolhido para a cobrança do castigo máximo, não deitou fora a oportunidade soberana de igualar o marcador e colocou justiça no marcador. Após o golo de empate a Ôque-del-rei, desapareceu no campo e só deu Caixão Grande, que partiu com tudo em busca da vitória, que começou a ser desenhada com o remate de cabeça de Jaissy, na marcação de um pontapé de canto cobrado por Orgando, não dando a mínima hipótese para o internacional são-tomense Nilson.
Empolgado com o golo a equipa da casa não tirou o pé do acelerador, tendo desperdiçado várias oportunidades de construir um resultado mais volumoso, antes do 3x1, por intermédio de Maqui, aos 37 minutos, colocando um ponto final nas aspirações da Ôque-del-rei, em sair com um ponto de Caixão Grande. Após 3x1, os forasteiros, tiveram uma grande oportunidade para reduzir o marcador, mas num corte sem adjectivo para classificá-lo, o Jaissy salvou a sua equipa em cima da linha, quando atacante da Ôque-del-rei, Michel já preparava para festejar. Até o apito final não se registou mais nenhum lance de perigo, e o placar manteu no 3x1.
No final, o técnico derrotado era um homem conformado com o resultado e parabenizou a equipa vencedora, prometendo a vitória para o próximo embate. Do lado oposto, a preocupação face ao estado de saúde de Vando era maior que a vontade de festejar. Nesta óptica não foi possível conversar com os responsáveis técnicos da equipa, mas por parte dos apoiantes era uma alegria total.
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