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CNAF elogia seus membros

13/12/2011


A COMISSÃO Nacional de Árbitros de Futebol, CNAF, atribuiu nota positiva a todos os árbitros de futebol que este ano foram chamados a ajuizar eventos desportivos dentro e fora do país. Esta conclusão foi anunciada sábado na cidade de Inhambane onde a CNAF convocou todos os árbitros de futebol com destaque para os do “Moçambola” para o balanço da época.



O Presidente da CNAF, Venildo Mussane, que dirigiu o encontro, explicou que, além da actuação coroada de êxitos a nível nacional, a arbitragem moçambicana conseguiu durante 2011 elevar a sua performance a nível internacional ao ser chamado a realizar muitos jogos de grande valor.

Melhorámos o nosso desempenho a nível nacional. Devo explicar que as nossas relações com a CAF e a FIFA melhoraram significativamente, razão pela qual marcámos presença em muitos jogos este ano”, sublinhou Venildo Mussane.

De acordo com o relatório da CNAF apresentado no retiro de Inhambane, os juízes moçambicanos actuaram em 21 eventos internacionais, com destaque para jogos em Angola, Zimbabwe, Botswana, Zâmbia, Malawi, Costa do Marfim, Sudão, Egipto, entre outros países.

O relatório apresentado destaca Samuel Chirindza como sendo um dos melhores árbitros da região Austral de África e Arsénio Marrengula como um dos melhores juízes auxiliares de África.

Arsénio Marrengula foi nomeado para o jogo da final nos últimos Jogos Africanos Maputo-2011 e recentemente foi classificado melhor fiscal no torneio dos sub-20 realizado no Botswana, actuou na meia-final e na final da prova”, indicou Venildo Mussane para quem esta atitude não só é importante para estes dois compatriotas mas também para todo o país.

O presidente da CNAF elogiou também Assam Khan, antigo árbitro de futsal que foi nomeado instrutor da FIFA. Durante a época, Khan, segundo Venildo Mussane, trabalhou em Cabo Verde, Suazilândia e Zimbabwe para onde foi solicitado para ministrar cursos.

Entretanto, nem tudo foi um mar de rosas em 2011, além de algumas sanções aplicadas a alguns árbitros como alternativa à correcção de erros cometidos durante os jogos do “Moçambola”, o organismo que superintende os árbitros do futebol a nível nacional não foi envolvido pela Comissão Organizadora dos Jogos Africanos, COJA, antes e durante a realização deste evento.

Fomos desprezados e definitivamente esquecidos”, desabafou Venildo Mussane, acrescentando que apenas dois árbitros nacionais foram chamados a trabalhar e outros dois só à última hora foram autorizados a trabalhar, porque o evento realizou-se no país.

Um outro ponto que consta como constrangimento é a falta de árbitros do sexo feminino, situação que acaba dificultando a inscrição das duas fiscais de categoria nacional na CAF.

Estrela Gonçalves e Olinda Augusto não podem ser inscritas na CAF porque são apenas duas. Deviam ser três, incluindo uma árbitra, mas não temos nenhuma.

No ano passado descobrimos Rosa Muchanga na cidade do Xai-Xai, mas também é fiscal
”, lamentou o presidente da CNAF, exortando às comissões provinciais de árbitros no sentido de incentivarem a presença feminina nesta profissão para o país marcar presença nas competições internacionais em femininos.

Na classificação geral dos árbitros que actuaram no “Moçambola” edição-2011, o relatório da CNAF coloca Samuel Chirindza em primeiro lugar, Arão Júnior em segundo e Ainad Ussene em terceiro lugar. Arsénio Marrengula é melhor juiz auxiliar, seguido por Ivo Francisco e Henriques Langa.
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