A 14 de Junho de 1990, nascia no distrito de Chinde, província da Zambézia, Reginaldo Artur Fait, o qual começou a dar os primeiros toques na bola ainda na escola, onde sempre gostou de estar. Em 2006 chega ao futebol federado através do Clube 1º de Maio de Quelimane, que militava em campeonatos interurbanos da capital da Zambézia. A equipa só passou a disputar o campeonato provincial quando se inscreveu na associação local, em 2008.
Aquela foi a oportunidade de que Reginaldo precisava para contactar o Clube de Desportos da Maxaquene, para o qual foi convidado a fazer testes, que resultaram em contrato.
Entretanto, o seu primeiro ano como atleta dos tricolores foi difícil porque, por um lado, nunca tinha estado tão distante da família e, por outro, devido ao facto de ter sofrido várias lesões, o que o levou a fazer apenas cinco jogos.
Expirado o contrato, Reginaldo recebe uma proposta de renovação do contrato, tendo permanecido duas épocas no Maxaquene, apesar de o clube ter aventado a hipótese de o emprestar a um clube por motivos desconhecidos. Foi durante esse período que conheceu o técnico Arnaldo Salvado, a quem deve muita gratidão por aquilo que é hoje.
Já em 2010, graças a uma oportunidade dada por Arnaldo Salvado, Reginaldo vê as portas do futebol moçambicano e do sucesso abrirem-se para si. Em 2011, o último ano ao serviço do Maxaquene, colhe os frutos da prestação na época anterior: junta-se à selecção nacional de sub-23 na X edição dos Jogos Africanos e veste a camisola dos Mambas.
Devido à necessidade de atingir novos horizontes, chega à Liga Desportiva Muçulmana de Maputo, clube no qual joga esta temporada.
Com apenas 22 anos de idade, Reginaldo tem em memória vários e bons momentos da sua carreira, dentre os quais o golo que marcou contra o Sporting da Beira no Moçambola 2011, a participação nos Jogos Africanos e o tento que registou recentemente contra o Mafunzo de Zanzibar na pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões Africanos em Futebol. Admira o Clube 1º de Maio de Quelimane e o respectivo presidente, David Reis.
Como jogador, não teme nenhuma equipa. Solteiro e a frequentar o 4º ano de Direito numa das universidades da praça, Reginaldo considera ser difícil conciliar a vida académica com a de atleta, mas acha que não há nada que não se consiga com uma boa organização.
Fonte:@verdade
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