EFECTIVAMENTE, foi um jogo perfeito. Ajustado também em função do próprio resultado dada a entrega dos dois conjuntos durante os noventa minutos, totalmente divididos por ambas as partes, ou seja, metade para cada lado.
Saiu o Maxaquene. Foi nesta etapa que os comandados de Arnaldo Salvado conseguiram impor-se ante um adversário que se valia pelos contra-ataques esporádicos mas sem no entanto conseguir os seus intentos.
Aos 10 minutos os donos da casa desceram com grande perigo junto à baliza dos visitantes, mas Tsimbe rematou de forma desenquadrada na conclusão de uma jogada rápida dos treinados de Mussá Osman.
Posto isto, a partida continuou a ser dirimida sob signo de equilíbrio, mas com o sinal mais para os ‘’tricolores’’ que aos 30 minutos poderiam ter aberto o activo se o golpe de cabeça do atacante Tony tivesse levado a direcção certa, depois de um cruzamento bem elaborado por Kito do lado direito quando o guardião Rocksana estava completamente batido e sem hipóteses de defesa.
Com ambos os lados a desbobinarem um futebol mais calculista e a saírem em contra-ataques, a partida chegou a ganhar uma certa emoção mas as jogadas feitas não encontravam uma finalização adequada até ao apito para o intervalo.
No reatamento, o Maxaquene entrou disposto a melhorar a sua prestação e aos sete minutos, numa jogada confusa dentro da área dos ‘’locomotivas’’ depois de um cruzamento de Hélder Pelembe, Barrigana e Cufa atrapalharam-se e este último tocou involuntariamente a bola para as redes ante o desespero do guarda-redes Rocksana para o gáudio dos “tricolores”.
Ressentindo-se do golo, os locais correram contra o tempo mas de forma atabalhoada até que a escassos minutos do fim conseguiram o empate por intermédio de Caló.
Numa jogada de contra-ataque rápido, a bola bateu na mão de Payó e o juiz prontamente assinalou a grande penalidade que Maninho desperdiçou ao permitir uma grande defesa do guardião Acácio, mas a defensiva “tricolor” não conseguiu evitar a recarga vitoriosa do central Caló para a felicidade dos beirenses que, instantes depois, viram o árbitro a dar por concluída a partida.
A equipa de arbitragem teve um bom desempenho.
FICHA TÉCNICA
ÁRBITRO: Arlindo Silvano, auxiliado por Francisco Machel e Estrela Gonçalves. Xavier de Castro foi o quarto.
FER. BEIRA: Rocksana, Barrigana, Caló, Cufa, Reinaldo, Gutset, Timbe (Nené), Edmundo, Mupoga (Félix), Maninho e Tsimbe (Júnior).
MAXAQUENE: Acácio, Campira, Gabito, James, Marvin, Kito, Nfik (Vovot), Payó,Liberty (Macamito), Pelembe (Juvêncio) e Tony.
“Amarelos” para Timbe e Maninho (Ferroviário) e Nfik e Payó (Maxaquene).
Fonte:Jornal Noticias
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