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FC Porto conquista 26º título de campeão

03/05/2012

Está consumado! O FC Porto conquistou, este domingo, o 26º título de campeão nacional, beneficiando do empate do Benfica em Vila do Conde, a duas bolas, com o Rio Ave, ficando assim com seis pontos de vantagem sobre as águias a duas jornadas do final.

Ora, com seis pontos ainda por disputar o máximo que o Benfica pode conseguir é igualar os dragões em número de pontos, algo que será sempre insuficiente, uma vez que o FC Porto leva vantagem no confronto direto.

Depois de um empate a duas bolas no Estádio do Dragão, na primeira volta, o FC Porto acabaria por vencer no Estádio da Luz, por 2x3, na segunda volta da Liga portuguesa, ficando assim com vantagem sobre o Benfica.

Uma derrota em 28 jogos

Essa situação permite ao FC Porto festejar já este domingo a conquista do «bicampeonato», numa temporada onde, até ao momento, apenas perdeu por uma vez, em Barcelos, frente ao Gil Vicente, por 3x1.

Recorde-se que ontem, sábado, os dragões venceram por 0x2 no Estádio dos Barreiros e tinham aberto as portas do título, confirmado esta noite com novo desaire do 2º classificado Benfica.

Como em 2004...

Com este cenário, repete-se o sucedido em 2004, quando o FC Porto então comandado por José Mourinho festejou a conquista do Campeonato Nacional no hotel. A única diferença para agora prende-se com o facto de, em 2004, o título ter chegado antes do encontro dos dragões, enquanto agora surge depois da vitória na Madeira.

Com mais esta conquista, o FC Porto soma 26 títulos de campeão nacional, contra os 32 do Benfica e os 18 do Sporting. Boavista e Belenenses são os outros «campeões» na história do futebol português.

Fonte: Zerozero

Ponto prévio. Era um facto que as contas para a conquista do título estavam cada vez mais complicadas, mas o Benfica tinha toda a legitimidade para continuar agarrado à máquina de calcular e esperar que a matemática se colocasse do seu lado nas próximas duas jornadas. Para tal ser possível, os encarnados estavam obrigados a vencer em Vila do Conde de forma a manterem-se vivos na luta pelo título e evitarem a festa azul e branca a poucos quilómetros de distância.

Nolito foi dos melhores em campo mas Benfica disse adeus ao título ©Catarina Morais
Mas aos oito minutos, Christian Atsu, emprestado pelo FC Porto ao Rio Ave, adiantou a equipa de Carlos Brito na frente do marcador e ajudou a que a festa do bicampeonato dos dragões ficasse mais próxima. Ajudou o ganês e ajudou a defesa do Benfica, com Luisão e Artur Moraes a desentenderem-se e a deixarem Atsu completamente à vontade para rematar para o fundo da baliza. A defensiva encarnada estava num estado caótico, raramente acertava na marcação e a percentagem de passes errados era elevada. Além disso, coletivamente o Benfica pouco fazia para conseguir chegar à baliza defendida por Huanderson. A exceção à apatia das águias era Nolito, sempre o mais inconformado e empenhado em marcar os dois golos obrigatórios que, com o resultado em 1x0, permitiriam às águias continuar na corrida pelo título. E em três minutos, o espanhol restabeleceu o empate e desenhou a jogada que resultou na grande penalidade cometida por Gaspar sobre Cardozo, que acabou com o paraguaio a convertê-la e a dar a volta ao marcador. Aos 37 e 40 minutos o Benfica passou de uma situação de desvantagem para a frente do resultado e o 1x2 permitia-lhe continuar a pensar em desalojar o FC Porto do primeiro lugar. Após ter começado mal o encontro, a equipa treinada por Jorge Jesus saía por cima no final da primeira parte. Contudo, tudo voltou à estaca zero no começo da etapa complementar, pois, apenas cinco minutos depois do reinício da partida, Yazalde, após cruzamento de Kelvin, outro jogador emprestado pelo FC Porto, cabeceou de forma certeira e bateu Artur Moraes pela segunda vez.
Festejos do empate do Rio Ave estenderam-se até à cidade invicta, pois permitiu ao FC Porto ser novamente campeão nacional ©Catarina Morais
Restabelecido aquele que viria a ser o fatídico empate no que às contas do título dizem respeito, o Benfica estava novamente obrigado a marcar mas a substituição efetuada por Jesus ao intervalo não ajudou. O técnico tirou Matic para colocar Saviola em campo, mas o recuo de Witsel na zona intermédia e a quebra física de Pablo Aimar não deixavam os encarnados tomar conta do jogo. Moralizado, o Rio Ave partiu para cima do Benfica. Kelvin, Yazalde e Atsu eram os maiores desequilibradores e no espaço de um minuto a equipa de Vila do Conde teve duas oportunidades claras de golo. A primeira após remate de Yazalde, cuja bola não entrou porque Capdevila desviou de cabeça, e a segunda por Gaspar, que apareceu sem marcação ao segundo poste mas rematou à malha lateral. Com o Benfica mal no jogo, Jesus tirou Aimar, visivelmente cansado, e fez entrar Javi Garcia, de forma a Witsel subir novamente no terreno. As águias melhoraram, pegaram no jogo e estiveram perto do 2x3 por intermédio de Maxi Pereira e Javier Saviola. Mas a visível melhoria ofensiva do Benfica em nada resultou e, em Vila do Conde, o Benfica disse adeus ao título, permitindo ao FC Porto celebrar o bicampeonato e o seu 26º campeonato nacional. Fonte: Zerozero
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