QUALIFICAÇÃO PARA O MUNDIAL 2014 - Veja como actuaram os “mambas”: Motivação e bravura em noite efervescente
17/11/2011
A SELECÇÃO Nacional de Futebol não teve mãos a medir na recepção, terça-feira, das Ilhas Comores, no Estádio Nacional do Zimpeto, numa noite em que esteve revestida de uma motivação e bravura invulgares que transformaram o adversário num bombo da festa em virtude do forte caudal ofensivo demonstrado pela rapaziada treinada pelo alemão Gert Engels e sustentado pelo futebol colectivo e prático e virado abertamente para o ataque. Nas linhas que se seguem, descrevemos a actuação de cada uma das pedras que alinharam na noite da histórica goleada dos “Mambas” diante das Comores (4-1), resultado que permitiu ao combinado nacional o acesso à fases de grupos da zona africana de qualificação para o Mundial de 2014, no Brasil, na qual se baterá com o campeão africano em título, o Egipto, mais o vizinho Zimbabwe e a Guiné-Conacry.
KAMPANGO – Bem protegido pelos “centrais”, não teve grandes intervenções, sobretudo na primeira parte. Foi ingénuo no lance que ditou o único tento das Comores. Ao invés de sacudir o cruzamento tenso para a área, avaliando a intensidade do lance, tentou segurar o esférico e foi infeliz, pois este sobrou para Youssuf Baki finalizar de cabeça.
ZAINADINE JÚNIOR – Abandonou várias vezes e quando necessário as suas funções de lateral direito com subidas empolgantes e centros geométricos para a área, mas desperdiçados por Jerry. Assumiu perfeitamente a sua principal missão, denotando segurança e poder físico para grandes cavalgadas para o ataque, confundindo-se muitas vezes com a posição de ala.
MEXER – Super-patrão na zona de rigor, partiu seguro abrindo espaço para o início das jogadas a partir da defensiva para o meio-campo. Liderou as manobras defensivas explorando, como sempre, perfeitamente as suas qualidades no jogo pelas alturas, desfazendo em grande medida as jogadas que partiam pelos flancos. Esteve bem nas antecipações e subiu para experimentar a sorte nos lances de pontapés de canto.
CHICO – Muito cauteloso e pronto para tapar as manchas e limpeza na zona, deu-se ao luxo de experimentar algumas aventuras até à entrada de grande área, ensaiando alguns remates de longe. Esteve atento às dobras com Mexer, com quem fazia a dupla de “centrais”, e jogou bem nas alturas à semelhança do seu companheiro.
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