QUALIFICAÇÃO PARA O MUNDIAL 2014
17/11/2011
PAÍTO – Muito seguro e com capacidade de subida em apoio ao ataque pelo flanco esquerdo, não teve a mesma audácia de Zainadine Júnior, mas deu uma considerável assistência ao ataque, com alguns despejos para a zona ou facilitando as desmarcações a partir do meio-campo, abrindo espaço para que Dominguez, que jogava à sua frente, ficasse mais solto e pudesse assim desequilibrar a defensiva e procurar o homem mais solto no ataque.
TELINHO – Jogando encostado à direita do ataque, à frente de Zainadine Júnior, aproveitou a sua capacidade de desequilíbrio e técnica apurada provocando atritos sempre que tivesse o esférico em seu poder. Ele e Dominguez deram mais alegria ao jogo ofensivo, abrindo caminho para jogadas de vulto ou que permitissem Jerry escapulir-se do cerco da defensiva, entanto que principal flecha direccionada à baliza comoriana. Ensaiou alguns tiros fora da grande área nalgumas vezes que esteve em posição privilegiada.
MOMED HAGY – Mesmo não acusando a mesma flexibilidade a que nos habituou nos anos transactos, assumiu o seu papel de distribuidor e de elo de ligação entre a defesa e o ataque. A fraca mobilidade não lhe retira o mérito. Esteve tanto no apoio à defensiva, bem como ao ataque, e abriu o jogo a partir do miolo para o ataque.
WHISKY – Pronto nas recuperações a partir do miolo, fechando os caminhos do adversário a partir do corredor central, serviu de cortina entre a defensiva e o meio-campo. Foi mais eficaz neste seu múltiplo papel, em parelha com Momed Hagy, e no auxílio às manobras ofensivas. Face à sua flexibilidade, aventurou-se nalguns lances e fez um dos quatro tentos com que Moçambique venceu as Comores.
DOMINGUEZ – Sempre polivalente, posicionando tanto à esquerda, como à direita do ataque. Foi, como sempre, um homem difícil de controlar, surpreendendo o adversário quando tivesse a posse de bola. Foi a sua mestria e ousadia que alimentaram tanto Jerry, tão perdulário e incoerente nas movimentações em resposta às solicitações feitas por este e outros. Acabou sendo ele a abrir o activo na marcação de um livre.
MIRO – Actuando à esquerda do ataque, não teve a mesma perfeição que nos habituou, tanto nos centros e remates esporádicos. Desta vez pouco acertou e o seu papel foi feito nalgumas vezes por Paíto, que jogava nas suas costas. Mesmo assim, foi actuante pois esteve na acção colectiva e no espírito do jogo.
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