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MOÇAMBOLA 2012 - Maxaquene, 2 – Fer. de Maputo, 1: Mérito da crença e vontade acrescidas

23/04/2012


O MAXAQUENE teve ontem grande mérito na vitória sobre o Ferroviário ao avaliar o esforço abnegado da rapaziada “tricolor” expresso pela vontade incessante de visar a baliza à guarda de Pinto. Enquanto o receio dominava as hostes “locomotivas”, os “tricolores” foram mais criativos, explorando Ao máximo as suas capacidades, traduzindo na prática os seus conhecimentos na matéria de bem jogar o futebol.



Muito longe do futebol que lhe é característico - mais aberto e ousado - o Ferroviário acusou de imediato o sentimento de pressão. Ao se aperceberem disso, os “tricolores” foram gradualmente assentando o seu jogo, que se resumia num jogo aberto e progressivo. Com muita paciência e muita responsabilidade, os “tricolores” acreditaram mais e foram rigorosamente mais tácticos na abordagem do jogo, aproveitando algumas das suas unidades mais flexíveis, com destaque para o meio-campista Mfiki, que atrás dos artilheiros Tony e Hélder Pelembe e à frente do trinco” Macamito”, abriu os caminhos que permitiram à dupla de ataque experimentar alguns ensaios em direcção à baliza de Pinto.

Porém, porque o Ferroviário mantinha-se na contenção, enfrentaram dificuldades para lograrem os seus intentos. Pacientemente, o Maxaquene foi desenhando a melhoria estratégia, correndo toda largura do terreno e trocando de posições, com a vista a confundir cada vez mais o adversário.

Macamito “tocou o piano” no miolo do terreno e, em colaboração com Mfiki e Liberty, deu vivacidade ao jogo “tricolor” iniciando as jogadas que levassem muito perigo. Mesmo assim, foi o Ferroviário que sorriu à custa de do tiro de Imo, na sobra após o alívio da defensiva em reacção ao livre batido por Diogo, aos 28 minutos. Mas, porque quem estava melhor em campo é o Maxaquene, o golo de igualdade surgiu aos 39 minutos, com Gabito a converter com êxito a grande penalidade a castigar o derrube de Tony pelo guarda-redes Pinto, quando este se viu sem hipóteses de antecipar o jovem atacante. Mérito para o passe rasgado de Liberty.

Veio a segunda parte e o Maxaquene manteve os níveis de confiança. Kito, médio-ala direito e ontem encarregue a missões defensivas, quase deu golo aos “tricolores” noutra iniciativa de Mfiki. O remate foi ao poste.

O Maxaquene, já sem Mfiki lesionado, continuou na mó de cima. Mas quase sofria aos 50 minutos, porém artilheiro Luís não conseguiu bater Acácio numa situação de um para um.

Porque os erros se pagam carro, Hélder Pelembe, com um remate menos intenso, encontrou Pinto desatento, fazendo o 2-1, aos 74 minutos. E antes foi desarmado por Fanuel, na grande área, com um ligeiro empurrão que deixou alguma impressão de infracção.

E com este resultado terminou a partida, bem dirigida por Estêvão Matsinhe.

FICHA TÉCNICA

ÁRBITRO: Estêvão Matsinhe, auxiliado por Ivo Francisco e Félix Mau Gente. O quarto árbitro foi Justino Zandamela.

MAXAQUENE – Acácio; Kito, Campira, Gabito e James; Marvin (Betinho), Macamito, Mfiki (Dário) e Liberty; Hélder Pelembe e Tony (Jair).

FERROVIÁRIO – Pinto; Butana, Fanuel, Chico e Vling (Edgar); Diogo (Rachid), Whisky, Tchitcho e Imo (Jeitoso); Buramo e Luís.

DISCIPLINA: cartolinas amarelas para Marvin e Pinto.



Fonte:Jornal Noticias
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