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Girabola sem nenhum jogo em atraso

25/05/2012



Fotografia: Jornal dos Desportos

O estadio do calulo foi palco do jogo entre as equipas do Recreativo do Libolo e Inter club, em acerto à quarta jornada do Girabola 2012, adiado devido ao engajamento de ambos os conjuntos nas eliminatórias de acesso aos grupos das competições africanas.
Futebol fraco, espectáculo pobre e cenas de pugilato fora das quatro linhas é o balanço inimaginável do jogo entre o Recreativo do Libolo e o Interclube, no estádio de Calulo.
A jogar em casa e perante os seus adeptos, o Libolo ousou tomar de assalto as rédeas da partida nos primeiros instantes e conseguiu: gozou de espaço para jogar, descobriu vias de acesso à baliza de Tsherry, mas nem sempre se mostrava capaz de produzir uma jogada com princípio, meio e fim, digno de provocar calafrios à área contrária.
Os polícias abordaram o jogo de forma cautelosa, à espera dos erros do adversário para partir em resposta aos insultos dos “donos da casa”. A verdade é que o Interclube se soube impor, pois era uma equipa muito tranquila a jogar, a circular bem a bola, sem complexos, e a procurar os melhores caminhos para chegar com perigo à baliza de Landu. A partida ganhava contornos aliciantes, com as duas equipas a procurarem constantemente e de forma intensa o golo. Mas, aos 36’, o nível de qualidade do desafio registou uma quebra, fruto também das constantes paragens que sofreu o jogo, em virtude da lesão contraída pelo árbitro Conceição Matias, que teve de dar o seu lugar a Nelson Milagre, então quarto árbitro, por incapacidade de prosseguir o jogo.
Uma cena de triste memória marcou, o jogo entre o Libolo e o Interclube, na vila de Calulo. Após algumas fricções entre os jogadores no relvado, o filme continuou fora das quatro linhas, com alguns integrantes da equipa da Polícia a reagirem de forma enérgica aos insultos de elementos dos donos da casa. A cena evoluiu para proporções alarmantes, tendo alguns jogadores também entrado na arruaça, entre eles Rasca e Gomito, com puxões de um e de outro lado, forçando a intervenção do corpo policial presente. Na rixa, um dos elementos da equipa técnica do Interclube, Mangolé, queixou-se de ter sido agredido por Simão Paulo, técnico-adjunto do Libolo. Antes disso, os jogadores do Inter quase foram impedidos de dormir do jogo, em Calulo, quando no hotel foram surpreendidos da meia-noite às 03h00 da manhã, por uma música muito alta. Alves Simões considerou a atitude de “falta de fair-play” e “grave falta de respeito”.
Preocupados em recuperar a longa distância que os separa do topo da classificação, os polícias não foram além de um empate nulo frente aos libolenses que atravessam, também, uma fase de ouro no campeonato.
Os libolenses não ganham aos polícias desde o Girabola 2008, altura em que conseguiram vencer por 2-0, na 11ª jornada.
Nas últimas quatro edições do campeonato nacional, o Interclube defrontou o Libolo em oito ocasiões, tendo vencido por duas vezes, ambas na condição de visitante, empatado cinco e perdido apenas um jogo.
Este ano, no desafio de abertura da época futebolística, realizado em Março passado, os pupilos de Zeca Amaral foram derrotados no seu próprio reduto, em Calulo, por 1-0, em partida a contar para a primeira mão da Supertaça, ao passo que no segundo encontro empataram a um golo no estádio 22 de Junho. Já na edição 2011 do Girabola, o Interclube venceu o Libolo, por 2-1, na primeira volta da prova, no estádio de Calulo, enquanto no jogo da segunda ronda da competição as duas equipas empataram sem golos (0-0).

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